"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

"Não se pode falar de educação sem amor." Paulo Freire


“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Esopo

http://br.educacao.yahoo.net/

ENEM e ENSINO MÉDIO - PROFISSÕES - CONCURSOS

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

5 minutos:

none"> Envie para seus amigos, visite nosso NOVO SITE www.atos2.net

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Parabenizamos a Escola E.E. Paulo Luiz Valério

A Diretoria de Ensino da Região de Piracicaba parabeniza a Escola E.E. Paulo Luiz Valério, em especial a equipe Alpha & Ômega composta pelas alunas Cristiane Henrique da Rosa, Jéssica Adriele Mandro ambas da 2ª série A do E. Médio e a aluna Caroline do Nascimento da 3ª série A do E. Médio – regidas pela nobre professora de Geografia Rosangela de Fátima Corrêa Fileni - por estarem na final da 1ª Olimpíada de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. Nessa semana, de 12 a 16 de dezembro, a equipe encontra-se no Rio de Janeiro, na UFRJ, disputando a grande final.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ALUNOS DA EE. PEDRO DE MELLO LANÇAM LIVROS DE CONTOS

Com verba do PRODESC, a EE. Pedro de Mello, nesta Diretoria de Ensino, desenvolveu projeto literário que acabou culminando com o lançamento de um livro de contos(Pequenas Histórias) escritos por alunos das 5² e 6ª séries.

O projeto, encabeçado com muito empenho pelas professoras Juliana Sant`Ana Campos e Leonice Pereira (foto) ambas da área de Códigos e suas Linguagens e ilustração do professor Gustavo Piacentini, durou 9 (nove) meses.

Inicialmente foram selecionados setenta contos, cuja temática girava em torno do “fantástico”. Posteriormente, em nova seleção, surgiram os cinquenta (50) contos publicados no formato livro.

O longo e profícuo trabalho com leitura e com escrita, envolvendo os professores e seus aprendizes, resultou, além do lançamento do livro, no despertar em todos os atores do gosto pelo discurso literário e pela criatividade. Parabéns aos gestores, aos professores e aos pequenos escritores da EE. Pedro de Mello, em Tupi.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE:

Educação - Compromisso de São Paulo

Saiba mais sobre a importância da participação da família na vida escolar dos filhos, e conheça o programa Educação - Compromisso de São Paulo.

Secretaria reúne pais em mobilização pela educação

No último dia 06, cerca de 2.300 escolas abriram suas portas para pais e comunidade. Confira o depoimento de pais que participaram do encontro nas escolas estaduais Antônio José Leite, na Zona Norte, e Beathris Caixeiro Del Cistia, em Sorocaba.

SECRETARIA da EDUCAÇÃO do ESTADO de SÃO PAULO:

Secretaria reúne pais de alunos em mais de 2,3 mil escolas estaduais em mobilização pela educação

Secretaria reúne pais de alunos em mais de 2,3 mil escolas estaduais em mobilização pela educação

A Secretaria da Educação deu início à mobilização de pais e da comunidade escolar para ampliar a participação de familiares e da sociedade no processo educacional. No último domingo, dia 6, 2.397 unidades estaduais abriram suas portas para uma atividade diferente e as carteiras escolares, habitualmente ocupadas por alunos, deram lugar a pais e familiares.

Ao longo do dia eles apresentaram sugestões, ideias e alternativas que visam aumentar não apenas seu próprio engajamento, mas que também podem ajudar na mobilização de outros pais. Além de opinarem sobre a rotina escolar dos filhos, os familiares puderam sugerir ações destinadas a melhorar a qualidade do ensino.

O evento é parte do programa Educação – Compromisso de São Paulo, anunciado pelo governador Geraldo Alckmin no Dia do Professor. As unidades em que o evento foi realizado integram o programa Escola da Família, que regularmente recebe a comunidade local aos sábados e domingos.

As sugestões apresentadas pelos familiares servirão de subsídio para as medidas de mobilização social previstas no programa. O Governo do Estado realizará, ainda neste ano, com a participação de representantes de diversos setores da sociedade paulista, a celebração pública dessa iniciativa, com a apresentação de todas as suas ações.

Confira os depoimentos de familiares que participaram do encontro em São Paulo e Sorocaba:

Assista também o vídeo de apresentação do programa Educação – Compromisso de São Paulo, exibido aos pais no encontro do dia 06:

Acesse a galeria de fotos:

Acesse também:

Mobilização pela Educação reúne no domingo pais de alunos em mais de 2,3 mil escolas estaduais

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

HOMENAGEM JUSTA AOS PROFESSORES:

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ELEIÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL 2011:

Notícias ao lado, por favor!

O ponto de convergência entre Piaget e Lobato:

O MUNDO MÁGICO DE PIAGET E LOBATO

" ... O ponto de convergência entre

Lobato e Piaget é fundamental : o amor e a compreensão"

ROBERT CANUTO

"Criança pensa diferente". Esta afirmação pode parecer óbvia num prime'iro momento, mas se fizermos uma análise do que nos reservam os métodos educativos de boa parte do ensino fundamental no Brasil, encontraremos um quadro que contradiz tal afirmação.

Os livros didáticos e parcela dos dedicados à literatura infantil normalmente são construídos sob a lógica dos adultos e, pior, com uma linguagem que melhor se comunica com este interlocutor, ignorando o pensar infantil, que felizmente funciona de forma distinta.

Quem melhor entendeu o intelecto humano nos primeiros anos de vida e talvez quem melhor o aplicou em sua obra foram respectivamente Jean Piag::t e Monteiro Lobato, mas o que teriam em comum pesquisadores de universos tão diferentes?

Pii3get, através de um método científico experilT,ental, revolucionou toda a concepção que se tinha sobre o desenvolvimento intelectual infantil. Monteiro Lobato dispensa apresentações entre nós, brasileiros, que algum dia já fomos crianças e tivemos contato com o fabuloso mundo do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. O ponto de convergência entre Lobato e Piaget é fL:ndamental: o amor e a compreensão da essência humana nesta fase de extrema fertilidade imaginativa que é a infância, através de um trabalho de observação

SÕ õ5lTdõ quando se tomam emprestcrdoçO'õlhar e a -alma Túdicã das crianç.as.-- - ~.

Enquanto Piaget criou o método que denominou Construtivismo e estruturou uma teoria descritiva do processo de apreensão do mundo pelos pequenos, com uma linguagem científica que constantemente se entrega à poesia, Monteiro Lobato construiu uma obra literária magnífica em que a arte abre espaço à didática e à ciência.

Em seu livro "O Faz de Conta de Jean Piaget na Literatura de Monteiro Lobato" (dissertação de Mestrado da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Vera Macedo conseguiu identificar com sucesso características do método construtivista na obra lobatiana. Segundo Piaget, nos primeiros anos de vida, o homem vive uma relação de liberdade imaginativa na absorção do mundo, permeando a fantasia e o real na construção de sua lógica. No universo de Monteiro Lobato passeiam noções de cidadania, política, gramática e até aritmética, sem se esquecer da constante abordagem de personagens folclóricos e míticos. Tudo em uma linguagem destinada à assimilação das crianças, que vivem em suas reinações, termo criado por Lobato para denominar um mundo infantil construído pela fantasia, onde tudo é possível através do faz-de-conta.

'Esta simbiose perfeita Piaget/Lobato pode ser ponto de inspiração para um novo processo educacional em que as potencialidades infantis poderiam ser realmente aproveitadas. Ao que tudo indica, muitas escolas brasileiras, inclusive do ensino público, já adotaram o construtivismo como método de ensino. Mas em nossas terras, o faz-de-conta certamente, além de reformas estruturais de ensino, teria que reservar parte de sua magia às crianças que são impunemente exploradas em trabalhos escravos e abandonadas em praças esquecidas, negligenciadas sem direito à dignidade e ao saber. Parece que nós adultos ainda temos muito o que aprender com estes homens que "imaginaram" um mundo diferente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Saber + prazer + tensão = escola:

O educador francês Bernard Charlot, um dos mais aplaudidos no 2º Fórum Mundial de Educação, defende que toda instituição de ensino deve conviver com as situações acima


Por Paloma Varón


Bernard Charlot, que espera que a escola seja fonte de prazer
Foto: Divulgação

Uma escola em que o saber seja também fonte de prazer. Essa é a dica do professor de Ciências da Educação da Universidade Paris VIII, Bernard Charlot, para despertar o interesse dos alunos. O educador é autor de vários livros que abordam o tema, como "Da Relação com o Saber: Elementos para uma Teoria", e também organizador da obra "Os Jovens e o Saber: Perspectivas Mundiais", com participação do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Charlot defende uma escola que valorize o aluno, suas origens e sua auto-estima para melhorar a relação do jovem com o saber. "Os jovens não juntam o aprender na escola com o que aprendem na vida. São coisas diferentes, mas não deveria haver uma barreira entre essas duas instâncias", diz.

O educador foi uma das estrelas do II Fórum Mundial de Educação (FME), evento que reuniu educadores e estudantes de mais de 90 países em Porto Alegre (RS), de 19 a 22 de janeiro. Ele foi um dos palestrantes da conferência "Projeto político, projeto pedagógico", em que instigou a platéia a repensar suas práticas educativas.

"Estamos aqui para transformar o mundo e as nossas práticas. Não basta resistir. Que o mundo não é justo e que somos contra a sociedade neoliberal a gente já sabia antes de vir ao Fórum. Não são apenas os discursos que são políticos, mas também as práticas", disse.

O professor incitou a abertura do debate sobre as práticas cotidianas na escola. "A escola não é o programa oficial mas o que os alunos estão aprendendo. Na França e aqui também o programa oficial é pesado demais e o que os alunos aprendem é leve demais. A escola real são os métodos utilizados", afirmou.

Citou o exemplo de professores que mandam alunos memorizar frases com palavras cujo sentido eles desconhecem. "Deve-se perguntar a ele: ‘Esta prática corresponde à sua concepção de democracia, de cidadania?’ Não é com um milagre que vamos mudar a escola. É com trabalho paciente. Não vai ser fácil, mas essa é a luta que vale a pena. Estamos aqui reunidos para transformar a realidade e a escola à luz de nossos valores", disse, sob aplausos da platéia.

Na véspera da conferência, Charlot concedeu uma entrevista, ao EducaRede, em português, já que domina o idioma. Leia abaixo:

Por que alguns alunos têm mais vontade de aprender que outros?
Eu tenho algumas pistas. Não existe automaticidade nem determinismo no aprender. Deve-se levar em consideração a história escolar de cada um. A classe social não é determinante, mas tem um peso importante nisso e esse é um dos objetos de nossas pesquisas. Há crianças vindas de famílias populares que têm mais facilidade de aprender do que aquelas de classe média, que dispõem de mais recursos.

Qual a relação disso com o fracasso escolar?
Está provado estatisticamente que existe uma correlação entre o fracasso escolar e a origem social. Mas há estudantes de famílias pobres que são muito bem-sucedidos. Se entendermos as exceções, vamos saber como melhorar essa situação.

O que mais influencia o saber?
Não sei o que influencia o saber. O que vai decidir é a atividade intelectual do próprio aluno. A atividade intelectual requerida pelo aprendizado de Matemática não é a mesma para o aprendizado do Português, por exemplo. A questão do prazer é muito importante, mas deixando claro que isso não é o oposto do esforço. Uma boa analogia para isso é o esporte. A questão da auto-estima também tem a ver com o prazer, pois o prazer mais importante para um indivíduo é se sentir inteligente, perceber que entende a aula.

Como o professor pode interferir nessa relação do jovem com o saber para motivá-lo?
Ele deve saber que a lógica do aluno do meio popular é diferente da lógica da escola e também da dele. É por isso que esse trabalho é, ao mesmo tempo, difícil e apaixonante. O professor deve construir a função aluno na criança, pois ela não vem pronta de casa. Há professores que buscam motivações externas para motivar um aluno, mas isso pode criar um outro sentido. Tome como exemplo o professor que quer fazer um bolo para ensinar Matemática. O que o aluno quer é fazer e comer o bolo. Isso é muito artificial. O importante não é criar motivação, mas mobilização. E esta é interna e supõe o desejo do próprio aluno. O professor carrega nos seus ombros o patrimônio da humanidade. O problema é transmitir isso para o aluno. É essa transmissão que permite ao aluno se tornar um ser humano, se tornar um adulto. Exigências são necessárias para isso.

O senhor organizou o livro "Os Jovens e o Saber" (Ed. Artmed, 2001), que tem relatos de experiências de educação no Brasil, na França, na Tunísia e na República Tcheca. Quais são as especificidades que encontrou no Brasil?
Aqui, existe um relacionamento mais forte entre o saber e o corpo. A esfera emocional aqui é mais forte do que na França. No Brasil, o saber deve ter efeitos emocionais para ter valor.
O lado afetivo do saber é muito valorizado, por isso algumas professoras têm grande dificuldade em deixar de ser "tias". Na França, a escola é mais uma instituição. Lá a professora não é "tia".

Depois das suas pesquisas com os jovens, o que o sr. acha que tem de ser ensinado aos jovens brasileiros?
O adolescente é frágil, tem uma imagem frágil de si mesmo. O saber deve reforçar essa imagem, não deve quebrá-la. Se o saber me desvaloriza, eu vou desvalorizar o saber. Como eu digo, a atividade intelectual deve estar ligada ao prazer.

O senhor pode dar um exemplo de como isso pode ser feito?
A situação ideal é quando estou estudando a História de Portugal e isso me ajuda a entender o que estou fazendo aqui, quem sou, a minha relação com as pessoas (étnicas, inclusive). Que isso me ajude a refletir para melhor entender quem eu sou. Estabelecer pontes entre o ensino e o que estou vivendo, o que está acontecendo, esta é a condição para que o prazer tenha um sentido.

Neste Fórum, muito se falou em cidades educadoras e educação integral, que geralmente acontece em outros espaços, como ONGs e movimentos sociais. Mas, muitas vezes isso gera tensões entre ONGs e escolas. Como equacionar essas tensões para proporcionar uma educação integral ao jovem?
O fato de que exista uma tensão é normal. Tem a ver com a heterogeneidade das formas de aprender. Não existem apenas os saberes curriculares e transmitir isso ao jovem é permitir que ele entre em contato com várias formas de aprendizagem. Uma educação integral é impossível porque nunca se pode apropriar-se de todo o patrimônio humano. Uma parceria de ONGs e escolas é possível quando cada uma fica na sua área específica, mas aceitando a colaboração da outra. Não se deve escolarizar a educação de fora (deve-se respeitá-la). Assim como devem ser respeitadas as especificidades da educação escolar. Na escola, acontecem coisas importantíssimas que não acontecem fora dela. Tem regras e exigências diferentes. Não são nem devem ser atividades da mesma natureza.

E como resolver essa tensão no dia-a-dia?
Acho que a tensão pode ser uma boa coisa para fazer o jovem se tornar um adulto, alguém que agüenta as contradições, que são boas quando geram crescimento. A solução ótima é quando o que estou vivendo em um mundo me permite progredir em outro mundo. Ninguém vive em um só mundo. O sujeito é tensão. Não se produz eletricidade, vida e energia sem tensão. Ou seja, não se produz história nem humanidade sem tensões.

E, por falar em resolver tensões, como fica a questão da violência nas escolas?
Lutar contra a violência nas escolas não é terminar com o conflito. O problema é gerir o conflito com palavras, não com a força física. Só em situações de ditadura que o conflito fica escondido. Ele existe sempre e é interno, está dentro de cada um. Suprimir o conflito é suprimir a vida. A saída é dar forma humana ao conflito. Nós, aqui no Fórum, estamos tentando melhorar a nossa situação entre o neoliberalismo e a resistência.

Como funciona o esquema de "mediadores" que existe na França?
Mediadores, na França, são alunos eleitos pelos próprios alunos que têm a função de tentar apaziguar os conflitos. A idéia é ajudar a ligar as duas pessoas pela palavra. É um conceito que vem dos EUA. Na França existe há uns cinco ou dez anos.

O senhor vem muito ao Brasil e incluiu o país em seu último livro. Como é a sua relação com a nação?
Tem trocas científicas, eu tenho orientandos brasileiros e estou vivendo no Brasil. Devo me instalar mesmo aqui em julho. Vou morar em Cuiabá, cidade da minha esposa.

Vem trabalhar aqui?
Não. Venho para me aposentar, para ler, para escrever e, principalmente, para viver em um país que eu gosto. Um país interessante num momento interessante de sua história.

O que o senhor espera do governo Lula?
Não estou esperando, estou analisando. Em 1981, a esquerda chegou ao poder na França e o povo ficou muito decepcionado. Lula tem o desafio de fazer com que um projeto político geral tenha conseqüências em práticas educacionais no dia-a-dia. Esse é um desafio muito interessante, apaixonante. Lula vai tentar resolver como ter uma política de justiça e igualdade numa economia onde existe a dominação do dinheiro. O mundo inteiro está olhando com simpatia e esperança, mas também com preocupação, porque ninguém quer que essa experiência fracasse.

Gestão de sala de aula:

Título: Gestão de sala de aula : crenças e práticas em professores do 1.º ciclo do ensino básico
Autor: Santos, Miguel Augusto Meneses da Silva
Orientador: Lopes, João A.
Data: 17-Jul-2007
Resumo: A Gestão de Sala de Aula refere-se às acções desenvolvidas pelos professores para criar as condições adequadas ao ensino e à aprendizagem. O Paradigma do Pensamento do Professor afirma que a compreensão das suas acções e práticas implica uma análise dos processos de pensamento a elas associados: as crenças, o planeamento e o pensamento interactivo. As crenças assumem um papel de relevo, pois todos organizamos um conjunto de crenças que utilizamos como guia para a análise da informação e para a tomada de decisões, processos fundamentais da acção do professor. As crenças dos professores têm sido exploradas na literatura especializada a partir de dois grandes grupos ou perspectivas: Perspectivas Centradas no Professor e Perspectivas Centradas no Aluno. Discutimos a possibilidade de considerar um terceiro grupo, que alguns autores associam às perspectivas sócio-construtivistas, mas que nos parece ser uma vertente das Perspectivas Centradas no Aluno. O objectivo deste trabalho foi explorar as práticas e gestão de sala de aula, tentando identificar as crenças que estão na sua base. Realizámos um estudo com questionário a uma amostra de 277 professores do 1º ciclo do distrito do Porto em que se pretendia recolher informações acerca de três dimensões: as crenças dos professores sobre o ensino e a gestão de sala de aula; a valorização pessoal de um conjunto de objectivos educativos e a sua valorização pessoal de um conjunto de práticas de gestão de sala de aula, procurando identificar padrões de pensamento e acção. Posteriormente, através de observações e entrevistas a uma amostra de 9 professores, procurámos aprofundar o conhecimento acerca das relações entre pensamento e acção em cada indivíduo. Na primeira fase do estudo foram encontrados três grupos de crenças: Centrados no Professor, Centrados no Aluno e Ambivalentes. Enquanto os dois primeiros grupos manifestavam uma inclinação constante ao longo das dimensões analisadas, o grupo ambivalente caracterizava-se por um padrão misto de perspectivas centradas no professor e no aluno. Os grupos foram comparados relativamente à valorização dos diversos objectivos de ensino propostos, tendo sido encontradas algumas diferenças entre eles, mais marcantes entre os grupos centrados no professor e centrados no aluno. Foram também comparados quanto à valorização das práticas, tendo-se igualmente encontrado diferenças significativas entre os três grupos. A análise dos dados das entrevistas e das observações permitiram-nos-nos encontrar exemplos representativos dos grupos analisados anteriormente, verificando-se maior coerência nas crenças e entre as crenças e as práticas, nos professores com um funcionamento próximo das perspectivas centradas no professor e centradas no aluno, do que nos professores ambivalentes. As implicações deste estudo são discutidas a nível da formação de professores e da intervenção educativa em situações de indisciplina, salientando-se a necessidade de investigação adicional para melhor compreender as duas dimensões em análise: o pensamento e a acção dos professores na gestão da sala de aula.
Classroom Management concerns actions teachers’ develop to create and maintain necessary conditions to instruction and learning. Teacher Thought Paradigm states that full comprehension of the actions requires an analysis of the thought processes associated: beliefs, planning and interactive thought. Beliefs play a relevant role, because we organize a set of beliefs that we use as a guide to analyze information and make decisions, fundamental processes of teachers’ action. Teachers’ beliefs have been explored, in literature, in two major groups: Teacher Centered Perspectives, and Student Centered Perspectives. We discuss the possibility of considering a 3rd group that some authors associate with the socio-constructivist perspective, proposing that it should be considered part of the Student Centered Perspective. The goal of this work was to explore classroom management practices and the beliefs that support them. We produced a questionnaire study in a sample of 277 primary school teachers of Porto district intended to gather information about three dimensions: teachers’ beliefs about teaching and classroom management; personal valorisation of a set of teaching goals, and, finally, their valorisation of a set of classroom management practices, trying to obtain patterns of thought and action. Then, through interviews and observations, we tried to get a clearer image of the relations between beliefs and practices in each individual. In the first part of the study we found three groups: Teacher Centered, Student Centered and Ambivalent. While the first two showed consistency among the dimensions analysed – interaction and communication management, instruction management and discipline management – the ambivalent group was characterized by mixed pattern of teacher and student centered perspectives. The groups were compared on their valorisation of teaching goals and some differences were found, mainly between the teacher centered and the student centered groups. They were also compared on their valorisation of practices, and significant differences were found. Interview and observation analysis gave us the opportunity to examine examples of the groups described, where we verified more coherencies in beliefs and between beliefs and practices in the teacher and student centered perspectives than in ambivalent teachers. Implications of this study were discussed, concerning teacher training and educational intervention in indiscipline situations, concluding on the necessity of more research on the subject to further clarify the two dimensions, thought and action, concerning classroom management.
Tipo: doctoralThesis
Descrição: Tese de Doutoramento, Ramo de Conhecimento em Psicologia da Educação
URI: http://hdl.handle.net/1822/6937
Aparece nas colecções:BUM - Teses de Doutoramento

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sábado, 2 de abril de 2011

Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors:

    • "Crie filhos em vez de herdeiros."
    • "Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
    • "Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
    • "Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
    • "Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
    • "Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
    • "Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
    • "Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
    • "...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!"
    • "Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER = 08 DE MARÇO:

Que inestimável dom é a mulher na humanidade,
na sua feminilidade,
originalidade, amabilidade
e bondade conaturais,
capacidade inata de ser
fonte de alegria, de graça e de paz.
A ponto de poder ser definida
como obra-prima da Criação.
Chiara Lubich, in agenda Recriar

sábado, 5 de março de 2011

Outdoors do Citibank em São Paulo, Reflexão!


Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors:

    • "Crie filhos em vez de herdeiros."
    • "Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
    • "Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
    • "Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
    • "Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
    • "Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
    • "Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
    • "Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
    • "...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!"
    • "Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

FACULDADE DE EDUCAÇÃO UNESP - [ped-unesp2011] AUDIOTECA "SAL E LUZ"

São áudios de 2.700 livros que podem
ser enviados a deficientes visuais.

Divulgue, por favor!
Eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!

Procure o site CLICANDO ABAIXO:

http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm

e veja os nomes dos livros falados disponiveis.

Caros Colegas,
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso
que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins
lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que seria isto?

São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde

literatura em geral, passando por textos religiosos até textos
e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral.
São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?
É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego
ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!

Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede,

que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar
o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo
estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados.
Precisamos atingir um número significativo de associados,
que realmente contemplem o trabalho, senão ele irá se
extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia
da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer
que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7º Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007 (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

INSISTINDO: eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO!!!
Muito obrigada.