"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

"Não se pode falar de educação sem amor." Paulo Freire


“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Esopo

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ENEM e ENSINO MÉDIO - PROFISSÕES - CONCURSOS

terça-feira, 25 de maio de 2010

ARTIGO POSTADO, VALE A PENA LER, COMENTADO E ELOGIADO PELO AUTOR PAULO COELHO:

Pecados públicos

Não reclamo. Apenas constato. Tem ficado cada vez mais difícil a gente se reconciliar com os erros cometidos. O motivo é simples. A vida privada acabou. O acontecimento particular passa a pertencer a todos. A internet é um recurso para que isso aconteça. Os poucos minutos noticiados não cairão no esquecimento. Há um modo de fazê-los perdurarem. Quem não viu poderá ver. Repetidas vezes. É só procurar o caminho, digitar uma palavra para a busca.

Tudo tem sido assim. A socialização da notícia é um fato novo, interessantíssimo. Possibilita a informação aos que não estavam diante da TV no momento em que foi exibida.

A internet nos oferece uma porta que nos devolve ao passado. Fico fascinado com a possibilidade de rever as aberturas dos programas do meu tempo de infância. As imagens que permaneciam vivas no inconsciente reencontram a realidade das cores, movimentos e dos sons.

Mas o que fazer quando a imagem disponível refere-se ao momento trágico da vida de uma pessoa? Indigência exposta, ferida que foi cavada pelos dedos pontiagudos da fragilidade humana? Ainda é cedo para dizer. Este novo tempo ainda balbucia suas primeiras palavras.

O certo é que a imagem eterniza o erro, o deslize. Ficará para posteridade. Estará resguardada, assim como o museu resguarda documentos que nos recordam a história do mundo.

Coisas da contemporaneidade. Os recursos tecnológicos nos permitem eternizar belezas e feiúras.

Uma fala sobre o erro. Eles nascem de nossa condição humana. Somos falíveis. É estatuto que não podemos negar. Somos insuficientes, como tão bem sugeriu o filósofo francês, Blaise Pascal. O bem que conhecemos nem sempre atinge nossas ações. Todo mundo erra. Uns mais, outros menos. Admitir os erros é questão de maturidade. Esperamos que todos o façam. É nobre assumir a verdade, esclarecer os fatos. Mais que isso. É necessário assumir as conseqüências jurídicas e morais dos erros cometidos. Não se trata de sugerir acobertamento, nem tampouco solicitar que afrouxem as regras. Quero apenas refletir sobre uma das inadequações que a vida moderna estabeleceu para a condição humana.

Tenho aprendido que o direito de colocar uma pedra sobre o erro faz parte de toda experiência de reconciliação pessoal. Virar a página, recomeçar, esquecer o peso do deslize é fundamental para que a pessoa possa ser capaz de reassumir a vida depois da queda. É como ajeitar uma peça que ficou sem encaixe. O prosseguimento requer adequação dos desajustes. E isso requer esquecer. Depois de pagar pelo erro cometido a pessoa deveria ter o direito de perder o peso da culpa. O arrependimento edifica, mas a culpa destrói.

Mas como perder o malefício do erro se a imagem perpetua no tempo o que na alma não queremos mais trazer? Nasce o impasse. O homem hoje perdoado ainda permanecerá aprisionado na imagem. A vida virtual não liberta a real, mas a coloca na perspectiva de um julgamento eterno. A morbidez do momento não se esvai da imagem. Será recordada toda vez que alguém se sentir no direito de retirar a pedra da sepultura. E assim o passado não passa, mas permanece digitalizado, pronto para reacender a dor moral que a imagem recorda.

Estamos na era dos pecados públicos. Acusadores e defensores se digladiam nos inúmeros territórios da vida virtual. Ambos a acenderem o fogo que indica o lugar onde a vítima padece. A alguns o anonimato encoraja. Gritam suas denúncias como se estivessem protegidos por uma blindagem moral. Como se também não cometessem erros. Como se estivessem em estado de absoluta coerência. No conforto de suas histórias preservadas, empunham as pedras para atacar os eleitos do momento.

O fato é que o pecador público exerce o papel de vítima expiatória social. Nele todas as iras são depositadas porque nele todas as misérias são reconhecidas. No pecado do outro nós também queremos purgar o pecado que está em nós. Em formatos diferentes, mas está. Crimes menores, maiores; não sei. Mas crimes. Deslizes diários que nos recordam que somos território da indigência. O pecador exposto na vitrine deixa de ser organismo. Em sua dignidade negada ele se transforma em mecanismo de purificação coletiva. É preciso cautela. Nossos gritos de indignação nem sempre são sinceros. Podem estar a serviço de nossos medos. Ao gritar a defesa ou a condenação podemos criar a doce e temporária sensação de que o erro é uma realidade que não nos pertence. Assumimos o direito de nos excluir da classe dos miseráveis, porque enquanto o pecador permanecer exposto em sua miséria, nós nos sentiremos protegidos.

Mas essa proteção que não protege é a mãe da hipocrisia. Dela não podemos esperar crescimento humano, nem tampouco o florescimento da misericórdia. Uma coisa é certa. Quando a misericórdia deixa de fazer parte da vida humana, tudo fica mais difícil. É a partir dela que podemos reencontrar o caminho. O erro humano só pode ser superado quando aquele que erra encontra um espaço misericordioso que o ajude a reorientar a conduta.

Nisso somos todos iguais. Acusadores e defensores. Ou há alguém entre nós que nunca tenha necessitado de ser olhado com misericórdia?

domingo, 23 de maio de 2010

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Sugestões e notícias do site da escola "Leonardo da Vinci":

http://www.leonardodavincidf.com.br/leonardodf/


Nossos Projetos Educacionais


Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano


Uma parceria incondicional entre professores e pais contribui para a formação integral da criança. Esse trabalho em equipe é um dos grandes diferenciais do Leonardo da Vinci.

1º e 2º anos do Ensino Fundamental

Na faixa etária de 6 e 7 anos, as crianças passam pela etapa mais intensa e importante da vida, relacionada ao desenvolvimento social, emocional e cognitivo, que ocorre por meio da interação com os seus pares e com os adultos que estão ao seu redor.

Nessa fase, há necessidade de um acompanhamento sistemático por parte dos professores e dos pais, pois as crianças estão em processo de alfabetização que exige delas participação ativa. A conquista da leitura, da escrita e do cálculo precisa de estímulos e de valorização constantes para que a criança se empenhe no processo de aprendizagem.

3º ao 5º ano do Ensino Fundamental

De 8 a 10 anos, as crianças percebem a necessidade de intensificar a organização para aprender melhor e mais.

É essencial que elas continuem desenvolvendo autonomia em relação ao cumprimento das tarefas de casa e que expressem as suas dificuldades quanto à execução, caso existam. Os pais devem acompanhá-las de perto, mas devem evitar “fazer pela criança”.

A avaliação ocorre durante as aulas e também por meio de provas, com calendário específico e conteúdos curriculares definidos.

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Ensino Fundamental – 6º ao 8º ano


Na faixa etária, dos 11 aos 13 anos, as mudanças físicas, comportamentais, psicológicas e sociais são perceptíveis devido à adolescência.

Os alunos enfrentam o desafio de conciliar as demandas crescentes de estudo com os interesses pessoais e sociais. Há um aumento de componentes curriculares, de conteúdos e de professores.

Então, os pais ainda devem acompanhar de perto os filhos, mesmo que não sejam solicitados, no que diz respeito ao desenvolvimento acadêmico, bem como a atitudes e hábitos, que sofrem influência direta de seus pares e que deve ser observada diariamente, de maneira que os pais e a escola possam interferir, quando houver necessidade.

Nessa fase, os alunos precisam crescer na capacidade de gerenciar os compromissos pessoais e escolares para alcançar melhores resultados acadêmicos.

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Ensino Fundamental – 9º ano Avançado


É importante que os alunos saibam responder ao aumento das exigências e à quantidade ainda maior de conteúdos e de compromissos com o estudo.


Há também os conflitos típicos da faixa etária, que exigem dos pais, professores, coordenadores e orientadores educacionais um diálogo a ser construído e reconstruído constantemente.


É preciso que pais e professores estejam atentos às mudanças de comportamento, de hábitos e atitudes para fazer as devidas intervenções quanto à disciplina, à responsabilidade, à interação com o outro.


Nessa fase, os alunos são avaliados, no decorrer dos períodos, por meio de provas e de outros instrumentos, que ocorrem durante os dias de aula e também aos sábados.

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Ensino Médio – 1ª a 3ª série


Esse é o momento em que os jovens chegam a uma fase de mudanças e de decisões sérias a serem tomadas, como por exemplo, a escolha de um curso superior.

1ª e 2ª séries do Ensino Médio

Nessa fase, os alunos preparam-se para tomar decisões importantes quanto à escolha de um curso superior e de uma profissão. É o momento de consolidar e ampliar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e de desenvolver habilidades e competências necessárias à vida pessoal universitária e profissional.

Apesar de mais independentes, os alunos necessitam, ainda, do acompanhamento de perto dos pais. A parceria da família com a escola continua sendo importante nessa fase de consolidação de hábitos e de atitudes. Caso haja necessidade, os coordenadores e os orientadores educacionais continuam à disposição para atender os pais no que for necessário.

Com o aumento do número de professores, de componentes curriculares e de aulas, os alunos devem saber administrar o tempo para obter bom desempenho acadêmico nas provas e nos simulados, que são realizados durante a semana e aos sábados.

3ª série do Ensino Médio

Esse é o último ano em que os alunos são acompanhados diretamente pela escola. Estão concluindo a Educação Básica e devem ingressar na Educação Superior. Precisam decidir a profissão que exercerão e enfrentarão desafios como vestibulares.

Por isso, entre outros motivos, os alunos devem focar-se mais nos estudos, para alcançar as metas que desejam para o futuro.