"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

"Não se pode falar de educação sem amor." Paulo Freire


“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Esopo

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domingo, 24 de junho de 2012

ORIGEM DAS PALAVRAS:

ORIGEM DAS PALAVRAS
Vamos apresentar, neste bimestre, ditos populares que são usados de forma errada e acabaram se popularizando na forma que são pronunciados. Essas citações foram citadas em uma matéria do site Copi Cola chamada: A verdadeira versão dos ditos populares por Prof. Pasquale.

Conversando com algumas pessoas sobre esse assunto elas não aceitam a correção do dito popular ou provérbio. Essas pessoas preverem continuar usando a maneira errada de se manifestar ao ser usado como um alerta a alguma ação.

Existem alguns sites onde eles citam a diferença entre "Ditados populares" de "Frases populares" caracterizando a primeira como o modo das pessoas se expressarem pela cultura que possuem e a segunda como um alerta, no modo correto da escrita, alertando para uma ação futura.

O dicionário Wikipédia define Ditado popular como: "Ditado é a expressão que se mantém imutável através dos anos, constituindo uma parte importante de cada cultura".

Como estamos na seção Origem das Palavras colocaremos também a origem de alguns ditados ou provérbios. Abaixo também colocaremos alguns sites que fazem essa mesma observação sobre os ditos populares.



Ditos populares pronunciados errados e a maneira certa de serem pronunciados

  • Hoje é Domingo Pé de Cachimbo...
e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é:

  • Hoje é Domingo Pede Cachimbo...
(do verbo pedir, ou seja peça o cachimbo para fumar que hoje é domingo, dia de descanso).



  • Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro.
Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???". O correto é:

  • Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro.
"Tá aí a resposta para meu dilema de infância!" EU NÃO SABIA. E VOCÊ?



  • Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.
Enquanto o correto é:

  • Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.
"Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"



  • Cor de burro quando foge.
Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???

O correto é:

  • Corro de burro quando foge.
Isso significa que quando o burro foge ele sai derrubando tudo que está à sua frente.



  • Cuspido e escarrado.
Quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa. O correto é:

  • Esculpido em Carrara.
Carrara é um tipo de mármore.



  • Quem não tem cão, caça com gato.
"Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!" O correto é:

  • Quem não tem cão, caça como gato.
Ou seja, sozinho!



  • Quem tem boca vai a Roma.
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia! Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" e acabou sendo aceito. O correto é:

  • Quem tem boca vaia Roma.
Isso mesmo, do verbo vaiar. A história do surgimento deste ditado é: Na época de Roma, todos os que queriam demonstrar descontentamento com o governo romano só podiam VAIAR...

Ou seja... Quem não gosta, arruma um jeito de mostrar que não gostou...

Existem muitos filmes, da Roma antiga, que retratam esse comportamento como por exemplo no filme "O Gladiador", onde o povo vaia atitudes e ações que eles não aprovam. E não é o que muitas pessoas falam que este ditado é uma provocação de pessoas de outras religiões para humilhar o Papa e os Cardeais. Só que essas pessoas esquecem que eles estão é na cidade do Vaticano que é uma cidade dentro de Roma.

A resposta abaixo foi obtida em uma pesquisa na Internet e vai, assim, conter um comentário sobre a eventual "correção" das frases e a respectiva explicação.

Quanto à "correção", é óbvio que ambas as frases estão corretas. Agora, qual é a frase original? Os dados que tenho apontam no sentido de a frase original ser "Quem tem boca vai a Roma".

Desconheço em que é que o professor Pasquale se fundamenta para dizer que é a outra.

Considero que a primeira frase deverá ser a original por quatro motivos, que passo a enunciar.

  1. É assim que ela está registada em obras de referência como, por exemplo, o Dicionário de Máximas, Adágios e Provérbios, de Jayme Rebelo Hespanha (1936), a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (1948), o Grande Dicionário da Língua Portuguesa de António de Morais Silva (1949 a 1959), o Livro dos Provérbios Portugueses, da Editorial Presença (1999), o Dicionário de Provérbios, Adágios, Ditados, Máximas, Aforismos e Frases Feitas, da Porto Editora (2000).
  2. Este provérbio tem variantes, o que demonstra a vitalidade da ideia aí defendida: "Quem tem língua vai a Roma"; "Quem língua tem a Roma vai e de Roma vem"; "Quem tem língua a Roma vai e vem".
  3. Roma entrou no adagiário por causa da sua importância, do seu valor, do seu mérito, e não por aspectos negativos: "Roma locuta est" (= "Roma falou": se Roma falou, o que ela disse deve ser seguido pelos católicos); "Roma locuta, causa finita" (= "Roma falou, a causa acabou"); "Roma e Pavia não se fizeram num dia"; "Em Roma, sê romano"; "Todos os caminhos vão dar a Roma", "O que vai aqui não vai em Roma".
  4. A frase "Quem tem boca vai a Roma" traduz a notoriedade da Cidade Eterna, mas também a verdade de que quem sabe perguntar consegue chegar seja onde for (literal e figuradamente), consegue obter os conhecimentos de que precisa para se orientar. As palavras-chave aqui são três: boca, vai e Roma. A boca significa a capacidade de falar, de perguntar, de comunicar; o verbo ir tem que ver com o percurso, a caminhada, significando passar de um lugar a outro, deslocar-se, mas também evoluir, progredir; Roma fora, aquando do Império Romano, a capital, a cidade mais importante do mundo conhecido dos europeus, mas uma cidade que ficava longe, sob o ponto de vista dos mais remotos territórios que constituíam o vasto império, e, por outro lado, esta é a cidade cabeça da Igreja Católica, traduz a própria Igreja, o seu governo, o papado, significando para os católicos o que de melhor existe e que se procura alcançar. Chegar a Roma poderá ser difícil, mas quem tem a capacidade de falar ultrapassará os obstáculos e alcançará o que pretende: conseguirá chegar longe, até conseguirá chegar a Roma.

Estamos disponibilizando, abaixo, links de acessos a vários outras páginas sobre o mesmo assunto.

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